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Ibovespa encerra pregão com queda forte de 1,36%; dólar sobe a R$ 5,75

O dólar comercial fechou o dia com alta de 0,43%, a R$ 5,755
24/02/2025 | 18h56
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O Ibovespa fechou a segunda-feira (24) com queda forte de 1,37%, aos 125.401,38 pontos, uma perda de mais de 1,7 mil pontos.

A queda do Ibovespa foi puxada por Vale (VALE3), que perdeu 0,91%, e a Petrobras (PETR4), cuja baixa foi de 0,70%, mesmo com alta do petróleo internacional e com Campo de Búzios tendo recorde de produção.

Outros pesos-pesados do indicador, os bancos também recuaram forte. O Bradesco (BBDC4) perdeu 1,77%. Só o Santander (SANB11) subiu (+0,57%). A B3 (B3SA3) despencou 3,39%, ajudando a puxar o Ibovespa para baixo.

No noticiário político-econômico, uma reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo diz que o governo Lula deve anunciar a liberação do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) das pessoas que foram demitidas e não conseguiram acessar os recursos na rescisão por terem optado pelo saque-aniversário. Quatro presidentes de centrais sindicais que foram a Brasília para o anúncio da medida, que será feito nesta terça (25), confirmaram a informação.

Outra fala do dia veio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele disse que “não existe um ajuste fiscal possível” caso a economia do Brasil não cresça. Para ele, o equilíbrio das contas públicas deve vir atrelado a investimentos e crescimento econômico.

“O arcabouço fiscal aprovado prevê um piso de investimento público. Acredito ser a primeira lei federal a estabelecer esse piso, justamente para recuperar a ideia de que, se o Brasil não crescer, não existe ajuste fiscal possível”, disse.

Em segundo plano, a Confiança do Consumidor brasileiro recuou para o menor nível desde agosto de 2022, disse a FGV; e as projeções para o dólar em 2025 recuaram pela primeira vez em mais de um ano, dentro do Boletim Focus.

Além disso, o Governo Central deve fechar o ano com um déficit primário de R$ 63,5 bilhões, o equivalente a 0,5% do PIB, de acordo com projeção da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados (Conof) em nota técnica.

Dólar

O dólar comercial fechou o dia com alta de 0,43%, a R$ 5,755, enquanto os juros futuros (DIs) avançaram por toda a curva.

Mercado externo

As bolsas de Nova York começaram o dia no positivo, mas fecharam o dia mistas, antes da divulgação do balanço da gigante de Inteligência Artificial (IA), a Nvidia, que será feito na quarta-feira (26). Na esfera geopolítica, os agentes também estão preocupados com a guerra comercial do governo Donald Trump contra os principais parceiros comerciais dos EUA.

O Dow Jones subiu 0,08%, aos 43.461,21 pontos; o S&P 500, -0,50%, aos 5.983,26 pontos; e o Nasdaq, -1,21%, aos 19.286,92 pontos.

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