ouça este conteúdo
|
readme
|
A prefeitura de São Tomé das Letras (MG) divulgou um alerta pelas redes sociais a visitantes sobre alimentos que são vendidos na cidade com nomes como “brisadeiros”, “brisamelos”, “brownies mágicos”, “brigaconha”, “doces mágicos” etc. Pelo menos 13 turistas que consumiram os alimentos apresentaram sintomas como alucinações, vômitos e diarreia.
Esses produtos podem conter substâncias ilícitas, como cannabis e crack, além de medicamentos psicotrópicos, cogumelos alucinógenos e amônia, avisa a prefeitura. Os alimentos são vendidos, em geral, por ambulantes e, de acordo com a prefeitura, não há garantia de procedência ou condições adequadas de higiene.

A Pirâmide, construção de pedra no alto de um morro, é uma das atrações turísticas da cidade (Foto: Divulgação)
‘Cidade mística’
São Tomé das Letras, no sul de Minas Gerais, tem uma longa tradição de turismo místico e/ou esotérico. A própria prefeitura da cidade apresenta São Tomé das letras como “cidade mística”.
Entre os sintomas apresentados por visitantes que consumiram os “brisadeiros” e “brisamelos”, estão alucinações, vômito, diarreia, náusea, sensação aérea, mal-estar, xerostomia (boca seca), palpitações e desconforto no tórax. De acordo com a prefeitura, consumo pode causar intoxicação severa, sintomas psiquiátricos graves e em casos extremos, levar à morte.
Conforme um balanço divulgado pela prefeitura, nos dois primeiros meses do ano, foram 13 notificações de pessoas que passaram mal com o consumo desses tipos de alimentos. Entre as vítimas, estão homens e mulheres, de 19 a 53 anos.
Relacionados
Zema vende hidrelétricas da Cemig sem consulta popular e aprovação da ALMG
Governo de Minas desrespeita lei estadual e decisão judicial, enquanto sindicatos e parlamentares denunciam desmonte do patrimônio público mineiro
Mulher é agredida por PM enquanto trabalhava no 8 de março em MG
A oficial de justiça cumpria uma dilgência no Dia Internacional da Mulher quando levou uma cabeçada e soco no rosto
MG vai pagar R$ 75 mil a juízes no sábado de Carnaval em um novo penduricalho
Órgão não informa quantos magistrados terão acesso ao benefício; decisão também prevê R$ 25 mil extras mensais até dezembro