Suspeito de chefiar um grupo miliciano na zona oeste do Rio de Janeiro, Sérgio Rodrigues da Costa, conhecido como Sérgio Bomba, foi morto a tiros em um quiosque na orla do Recreio dos Bandeirantes.
Segundo informações do jornal O Globo, Sérgio estava acompanhado de uma mulher no estabelecimento quando um homem armado se aproximou e realizou disparos contra ele. A Delegacia de Homicídios foi acionada para realizar uma perícia no local.
Sérgio Bomba era investigado pelo Ministério Público do Rio por chefiar um grupo miliciano e atuar na guerra da milícia em Sepetiba, bairro da Zona Oeste carioca. A disputa poderia ser contra Rui Paulo Gonçalves Estevão, o Pipito, braço direito do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, preso no fim de 2023.
Após Zinho se entregar para a Polícia Federal no dia 24 de dezembro, criou-se uma disputa pelo comando do grupo miliciano que explora negócios ilegais, com faturamento anual estimado pela polícia em torno de R$ 120 milhões.
De acordo com investigações, algumas comunidades já estariam sendo comandadas por subordinados de Zinho, em uma tentativa de evitar disputas internas.
Nesse acordo, Pipito já estaria administrando para a milícia territórios da Favela de Antares, em Santa Cruz. Tizal estaria comandando a comunidade dos Jesuítas, no mesmo bairro, e “Cara de Égua” seria o líder na Favela da Carobinha, em Campo Grande.
Com a prisão de Zinho, grupos rivais também começaram a se movimentar. Os milicianos Juninho Varão e Tubarão, ex-aliados de Zinho e atuais rivais, movimentaram os grupos que comandam na Baixada Fluminense.
Pergunte ao Chat ICL
Relacionados
Castro sanciona lei para ter policiais em ônibus do RJ após aumento de assaltos
Programa Ônibus Seguro permitirá atuação de agentes armados em coletivos da região metropolitana
Baía de Guanabara recebe 3 milhões de litros de chorume por dia
Movimento social cobra atuação dos órgãos ambientais
Câmara do Rio dá à luz o Dia da Cegonha Reborn
Projeto agora segue para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes (PSD)