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Marisa Monte pede poder de veto a paródias em jingles nas eleições: ‘Tortura moral’

A artista, em sua fala, chegou a dizer que se sentia “violentada” com a possibilidade de utilização de suas obras na campanha eleitoral
26/01/2024 | 08h43

A cantora e compositora Marisa Monte solicitou, em audiência pública na última quinta-feira (25), que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conceda poder de veto para os artistas proibirem o uso de suas obras por candidatos durante as eleições.

A artista, em sua fala, chegou a dizer que se sentia “violentada” com a possibilidade de utilização de suas obras na campanha eleitoral. Marisa manifestou, ainda, preocupação com o uso da Inteligência Artificial, que deve ter regras aprovadas pelo TSE. A informação é da Carta Capital.

“Isso, para mim, é uma tortura moral, psicológica, e venho aqui expressar essa preocupação da classe… A nossa sugestão é que seja direito do autor impedir que sua obra seja usada através de paródia em jingles eleitorais”, disse.

 

“Na próxima eleição, serão 500 mil candidatos, e vocês imaginam o tamanho do risco que isso representa moralmente para uma classe que se vê muito preocupada com essa questão…Isso pode gerar potencialmente uma série de associações bizarras entre personalidades, ideologias, entre partidos, candidatos, em uma clara violação moral para os autores”, completou Marisa Monte.

Nesta semana, o TSE promoveu uma série de audiências públicas para debater as regras eleitorais para as eleições municipais de outubro deste ano. Partidos, entidades e cidadãos puderam dar sugestões sobre ajustes para o pleito.

As regras só serão definidas após aprovação do plenário do tribunal, que deve votá-las até março deste ano.

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