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Um documento produzido pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) mostra que haverá pelo menos três atos em defesa dos condenados pela tentativa de golpe em 8/1: no Campo de Santana (centro do Rio de Janeiro), na Praça Tamandaré (em Goiânia) e em Torre do Castelo (em Campinas, interior de São Paulo). As informações são do repórter Caio Crisóstomo, da Folha.

O documento da Abin, distribuído para os serviços de inteligência, também menciona uma live que será realizada pela Asfav (Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro), cujo objetivo será fazer um  “contraponto” ao ato do governo, em Brasília.

De acordo com o documento, “a mobilização deve contar com a participação de jornalistas, juristas e parlamentares e busca reforçar a narrativa de perseguição institucional a opositores da atual gestão do governo federal.”

Abin não identificou incitações à violência

Segundo a agência, não foram identificadas manifestações de caráter anti-institucional e nem com incitações a ações violentas.

A Abin também menciona a realização de oito atos em defesa da democracia e em repúdio aos atos golpistas. Serão dois em Belo Horizonte (MG), na Praça Sete de Setembro e na Faculdade de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Também são previstos atos em Vitória (ES), Campo Grande (MS), Recife (PE), Araraquara (SP), Aracaju (SE), João Pessoa (PB).

Na cerimônia em memória dos atos golpistas no Palácio do Planalto e dos ataques os Três Poderes preparada pelo governo será marcada pela devolução de obras de arte e objetos destruídos pelo bolsonaristas.

Os atuais e prováveis sucessores presidentes da Câmara e do Senado não devem participar do ato do governo. Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, está em Alagoas. Aesar de não ter confirmado a sua ausência, ela é dada como certa por aliados.

Estátua da Justiça em frente ao STF com inscrição dos golpistas do 8 de janeiro de 2023 (Foto: Joedson Alves/Agência Brasil)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que está em viagem, programada anteriormente. Será representado pelo primeiro vice-presidente da Casa, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).

8/1 foi ataque à democracia

O 8 de janeiro de 2023 é considerado um dos maiores ataques à democracia. Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) saíram de um acampamento diante do quartel-general do Exército em Brasília e destruíram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. Acorreram também manifestantes de direita outras partes do Brasil que foram em caravanas organizadas.

O STF (Supremo Tribunal Federal) já condenou 375 réus pelos ataques, que resultaram na denúncia de 1.682 envolvidos.

 

 

 

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