Nem todas as redações ou questões discursivas feitas pelos 970 mil candidatos que fizeram as provas do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), o “Enem dos concursos”, no último domingo (18), serão corrigidas.
De acordo com o edital do CNU, a correção da parte escrita das provas depende da nota que o candidato tirou na prova de múltipla escolha.
Nos blocos de 1 a 7, com vagas de nível superior, os participantes responderam a 70 questões de múltipla escolha e uma questão discursiva de conhecimentos específicos. Já no bloco 8, de nível médio, foram 60 perguntas de múltipla escolha e uma redação.
Entenda as regras para correção do CNU
Segundo as regras do CNU, quem acertou menos de 30%, no caso da prova de nível médio, e menos de 40%, no exame de nível superior, está automaticamente eliminado do concurso.
A partir disso, são montados rankings dos candidatos que não foram eliminados: um para cada cargo, com base na nota da prova de múltipla escolha. A banca, então, corrige um determinado número de redações ou questões dissertativas, seguindo a ordem dos rankings.
O número de correções será igual a nove vezes o total de vagas imediatas de cada cargo, para ampla concorrência, candidatos negros, pessoas com deficiência e indígenas, e respeitando os empates na última posição. Para cada carreira, de acordo com o edital, precisam ser corrigidas ao menos dez provas discursivas.
A estimativa é que a banca corrija quase 70 mil questões discursivas e redações. O CNU vai preencher, ao todo, 6.640 vagas imediatas em 21 órgãos públicos. As provas reuniram 970 mil candidatos, menos da metade do total de inscritos.
Cronograma do CNU
- Disponibilização da imagem do cartão-resposta: 10 de setembro.
- Divulgação das notas finais: 8 de outubro.
- Envio dos títulos: 9 e 10 de outubro.
- Previsão de divulgação dos resultados finais: 21 de novembro.
- Início da convocação para posse: janeiro de 2025.
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