O Ministério Público da Bahia (MP-BA) deu à Prefeitura de Juazeiro um prazo de cinco dias para explicar a autorização da estátua de Daniel Alves no centro do município. A promotora Daniela Baqueiro Vargas Leal questiona se o monumento “trata-se de um bem público”.
De acordo com a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, o questionamento da promotora ocorre após uma representação da publicitária e ativista Manuella Tyler Medrado.
No pedido, a autora solicita a remoção imediata da estátua após a condenação de Daniel Alves por estupro. Medrado destaca que o crime cometido pelo ex-jogador é grave e afeta a população.
“É preciso ressaltar a necessidade de retirada de tal monumento, que não apresenta orgulho nem os ideais que o ordenamento público prevê. Visto que em nossa Constituição e corpo normativo legal, prevemos o crime de estupro e violência sexual como crime de natureza gravíssima e que afeta a toda a coletividade”, diz.
Moradores também exigem retirada da estátua
Moradores também passaram a exigir a retirada da peça, que já foi alvo de depredações, após a condenação de Daniel Alves.
A estátua, inaugurada em 2020, mostra Alves com a camisa da Seleção Brasileira e uma bola de futebol nos pés, e foi produzida pelo artista Leo Santana.
Em recentes vandalizações, a imagem do ex-lateral-direito foi coberta com um saco preto e fitas adesivas, em outra, tinta branca foi jogada sobre a estátua.
Caso Daniel Alves
No dia 25 de março, a defesa de Daniel Alves depositou a fiança de 1 milhão de euros (equivalente a R$ 5,4 milhões) para garantir sua liberdade provisória, que deixou a prisão de Brians, nos arredores de Barcelona, na Catalunha.
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