Os advogados Marcelo Ferreira e Felipe Dalleprane protocolaram no STF (Supremo Tribunal Federal) na segunda-feira (27) um pedido de liberdade provisória para o delegado Rivaldo Barbosa.
A defesa alega, entre outras questões, que a “ausência de indicação concreta da existência de fatos (novos ou contemporâneos) que justifiquem a medida extrema adotada”.
Além disso, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou que a PF colha o depoimento de Barbosa, preso e denunciado por planejar o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL). Ele foi apontado no acordo de colaboração premiada do executor do crime Ronnie Lessa. A defesa pede que, caso não seja possível responder em liberdade, a mudança da cautelar para prisão domiciliar.
A PF vai ouvir o delegado após Barbosa enviar um bilhete ao ministro pedindo “pelo amor de Deus” para ser ouvido. “Por misericórdia, solicito que V. Exa. faça os investigadores me ouvirem, pelo amor de Deus”, escreveu ele, que está preso na Penitenciária Federal de Brasília. A intimação deve ser cumprida em até cinco dias pela Polícia Federal.
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