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O Ibovespa se descolou do nervosismo externo, nesta quinta-feira (6), e fechou com avanço de 0,25%, aos 123.357,55 pontos, um ganho de 310,70 pontos.
Nos Estados Unidos, os investidores continuam repercutindo a guerra tarifária do presidente Donald Trump, que mexeram com os mercados nos últimos dias.
Diante da agitação e do revide dos principais países atingidos, como Canadá e, principalmente, a China, Trump disse hoje que vai adiar para 2 de abril a cobrança de tarifas sobre produtos que chegam ao país vindos do Canadá e do México.
De acordo com Trump, os países não precisarão pagar tarifas sobre nenhum produto que se enquadre no Acordo USMCA (acordo comercial entre EUA, México e Canadá).
Por aqui, o mercado aguarda o desfecho das reuniões do presidente Lula (PT) com ministros e setor produtivo para debater medidas que contribuam para minorar o aumento dos preços dos alimentos, que tem impactado a inflação e, especialmente, a popularidade do petista. Algum anúncio pode sair ainda nesta quinta-feira.
No âmbito corporativo, as ações de Vale (VALE3) avançaram 1%, enquanto as da Petrobras (PETR4) recuaram e os grandes bancos operaram mistos no pregão.
Dólar
O dólar à vista fechou em leve alta de 0,07%, aos R$ 5,7598, após ter cedido 2,72% na véspera, aos R$ 5,7558. No ano a moeda norte-americana acumula perdas de 6,78%.
Mercado externo
Os indicadores de Wall Street voltaram a recuar das posições. Os agentes continuam repercutindo as polêmicas políticas tarifárias do presidente Donald Trump. Apesar do recuo em algumas delas, isso não conseguiu acalmar os investidores abalados. Hoje, foram anunciados adiamentos para algumas tarifas do México.
O Dow Jones caiu 0,99%, aos 42.578,08 pontos; e S&P 500, -1,78%, aos 5.738,52 pontos; o Nasdaq baixou 2,61%, aos 18.069,26 pontos.
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