Impulsionado pela Vale, o Ibovespa encerrou o pregão, desta sexta-feira (17), com ganho de 0,92%, aos 122.350,38 pontos. Na semana, o principal indicador da Bolsa brasileira fechou com alta de 2,94%, o melhor desempenho desde as sessões entre 5 e 9 de agosto de 2024. No mês, acumula alta de 1,72%.
O que ajudou a impulsionar o IBOV hoje foi a Vale. Dados econômicos da China, como o PIB de 2024 em linha com o esperado, ajudaram a dar sustentação às ações de mineradoras.
Assim, Vale, um dos pesos-pesados do indicador, ganhou 3,46% e a CSN, +4,10%, entre outros papéis do segmento, que compensaram o desempenho majoritariamente negativo dos grandes bancos, exceto o Itaú, que subiu 0,72%.
Em segundo plano por aqui, o FMI (Fundo Monetário Internacional) revisou para cima a projeção de crescimento da economia brasileira em 2024 em um patamar até mesmo maior do que o projetado pelo governo. Agora, o organismo internacional prevê que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro vai apontar alta de 3,7%, ante 3,0% da estimativa de outubro passado. A projeção está no relatório “Perspectiva Econômica Global“, divulgado nesta sexta-feira.
Dólar
No acumulado da semana, o dólar comercial apontou queda acumulada de 0,62%, embora o dia tenha encerrado com mais 0,20%, a R$ 6,06. Os DIs (juros futuros) acabaram a sexta-feira com altas por toda a curva.
Mercado externo
Os ativos de Wall Street foram para o porto seguro das ações de tecnologia para empurrar os ganhos lá para cima e a semana para ir ao maior patamar desde novembro último. A expectativa dos agentes é para a posse de Donald Trump na presidência dos EUA na segunda-feira (20), para o seu segundo mandato.
O Dow Jones subiu 0,78% no dia e 3,69% na semana; o S&P 500 teve altas respectivas de 1,00% e 2,91%; e o Nasdaq também com dobradinha positiva, de 1,51% (dia) e 2,56% (acumulado da semana).
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