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Índices futuros de NY em baixa; IPCA-15 e taxa de desemprego são destaques no Brasil

A expectativa do mercado é de que o indicador de inflação registre crescimento de 0,45% na comparação mensal
27/12/2024 | 07h50

Os índices futuros dos Estados Unidos operam no campo negativo, nesta manhã de sexta-feira (27), mas devem encerrar a semana no positivo. No Brasil, a semana encerra com vários indicadores importantes, como o IPCA-15 e a taxa de desemprego, ambos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Hoje, a sessão será marcada por uma agenda esvaziada e com baixa liquidez. Mas os três principais índices dos EUA – o S&P 500, o Dow Jones e o Nasdaq Composite – apresentam ganhos semanais até o momento, após registrarem fortes altas consecutivas no início da semana.

Na Ásia, os mercados fecharam majoritariamente com alta, com alguns mercados retornando do feriado do Boxing Day e investidores avaliando dados econômicos da região. Por lá, o destaque são as ações de Tóquio, que fecharam com alta  depois que o iene caiu para uma baixa de cinco meses de 158 por dólar na sessão anterior, após falas do governador do Banco do Japão, Kazuo Ueda, que não deu sinais claros sobre o futuro da política monetária.

Hoje, a moeda japonesa se recuperou um pouco, depois que o ministro das Finanças, Katsunobu Kato, disse que o governo tomará medidas apropriadas contra movimentos excessivos no mercado de câmbio.

No Brasil, há vários indicadores na agenda. Além do IPCA-15 e da taxa de desemprego, o dia começa com a Sondagem de Serviços e do Comércio, além da divulgação do IGP-M, pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Também será divulgado o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), sobre geração de emprego formal.

Brasil

O Banco Central realizou, nesta quinta-feira (26), mais um leilão de dólares para tentar conter a alta da cotação da moeda norte-americana. No entanto, os US$ 3 bilhões injetados não surtiram o efeito esperado.

Logo após o leilão, realizado de manhã, a divisa chegou a cair, mas voltou a subir, permanecendo volátil ao longo do dia, e acabou encerrando com alta de 0,38%, cotada a R$ 6,178 na compra e R$ 6,179 na venda.

Em dia de baixa liquidez no pós-feriado de Natal, o Ibovespa fechou o pregão com alta de 0,26%, aos 121.077,50 pontos, um ganho de apenas 310,93 pontos.

Europa

As bolsas europeias operam majoritariamente no campo positivo, após o feriado prolongado de Natal.

FTSE 100 (Reino Unido): -0,10%
DAX (Alemanha): +0,22%
CAC 40 (França): +0,44%
FTSE MIB (Itália): +0,48%
STOXX 600: +0,25%

Estados Unidos

Os índices de Nova York operam em baixa, mas caminham para fechar a semana no campo positivo. Ontem (26), os pedidos recorrentes de seguro-desemprego nos EUA atingiram o maior nível em mais de três anos, aumentando os sinais de que está demorando mais para que pessoas desempregadas encontrem um emprego. Os pedidos iniciais, enquanto isso, caíram para 219.000 na semana encerrada em 21 de dezembro.

Dow Jones Futuro: -0,28%
S&P 500 Futuro: -0,36%
Nasdaq Futuro: -0,41%

Ásia

As bolsas asiáticas fecharam em alta, em sua maioria, com destaque ao Nikkei, de Tóquio, que disparou depois que o iene caiu para uma baixa de cinco meses de 158 por dólar na sessão anterior.

Os agentes repercutiram as falas do governador do Banco do Japão, Kazuo Ueda, na última quarta-feira (25), quando ele evitou dar sinais a respeito do futuro da política monetária. Hoje, a moeda japonesa se recuperou ligeiramente, depois que o ministro das Finanças, Katsunobu Kato, sinalizou que o governo japonês tomará medidas contra movimentos excessivos no mercado de câmbio.

Dados divulgados na sexta-feira também mostraram que a inflação em Tóquio acelerou pelo segundo mês, com as vendas no varejo também superando as estimativas.

Os indicadores da China e da Coreia do Sul encerraram o dia no negativo, depois que os lucros industriais do gigante asiático registraram queda pelo quarto mês consecutivo, com um recuo de 7,3% em novembro na comparação anual, indicando que as medidas de estímulo adotadas por Pequim ainda não foram suficientes para conter de forma significativa a redução nos ganhos corporativos.

Já na Coreia, os agentes repercutem as notícias da seara política. O parlamento sul-coreano aprovou nesta sexta-feira o impeachment do presidente interino, Han Duck Soo, que também é o primeiro-ministro do país. Ele substituía o presidente eleito Yoon Suk Yeol, destituído do cargo em 14 de dezembro. Quem assumiu a vaga foi o ministro de Finanças, Choi Sang-mok, assumiu interinamente o cargo de presidente, tal como prevê a Constituição sul-coreana.

Shanghai SE (China), +0,06%
Nikkei (Japão): +1,80%
Hang Seng Index (Hong Kong): -0,04%
Kospi (Coreia do Sul): -1,02%
ASX 200 (Austrália): +0,50%

Petróleo

Os preços do petróleo estão em alta, impulsionados pelo otimismo de que os esforços de estímulo econômico favorecerão a recuperação da China, maior importador global da commodity.

Petróleo WTI, +0,30%, a US$ 69,83 o barril
Petróleo Brent, +0,25%, a US$ 73,42 o barril

Agenda

Agenda internacional esvaziada de indicadores importantes.

Por aqui, no Brasil, O Brasil pagou R$ 1,9 bilhão a organismos internacionais, incluindo a Organização das Nações Unidas (ONU), em 2024, deixando para trás um saldo de dívidas em despesas obrigatórias junto a estes órgãos.

*Com informações do InfoMoney e Bloomberg

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