ICL Notícias
Economia

Índices futuros operam no negativo em dia de agenda esvaziada e baixa liquidez

No Brasil, também não estão previstas divulgações de dados econômicos importantes
03/01/2025 | 08h00

Os índices futuros dos Estados Unidos operam no campo positivo, enquanto as bolsas europeias estão em baixa, nesta sexta-feira (3), dia de agenda de indicadores esvaziada. No Brasil, também não estão previstas divulgações de dados econômicos importantes.

De modo geral, a expectativa é que os ativos estadunidenses se mantenham no patamar positivo observado ao longo do ano, mesmo com a queda de 2,5% do S&P 500 em dezembro.

Por lá, é aguardada a divulgação do Índice ISM de Emprego no Setor Manufatureiro de dezembro, porém, esse não é o termômetro mais relevante do mercado de trabalho.

Na Europa, o clima geral é de incerteza em relação às economias da região e, também, da China.

Além disso, os países estão apreensivos em relação à posse do presidente eleito dos EUA, o republicano Donald Trump, no próximo dia 20 de janeiro, e suas promessas de mais restrições tarifárias a produtos europeus, o que pode afetar ainda mais algumas já combalidas economias.

Na Ásia, as bolsas fecharam mistas diante do pessimismo em relação às economias da região, principalmente a da China.

Brasil

A Bolsa de Valores começou 2025 em queda. A boa notícia é que o dólar também. O Ibovespa fechou a quinta-feira (2) com baixa de 0,13%, aos 120.125,39  pontos, queda de 158.01 pontos. Ao contrário do que se poderia imaginar, foi uma sessão de volume consistente, com mais de 2 milhões de negócios fechados.

Em dia de agenda de indicadores esvaziada, os destaques foram algumas ações que começaram o ano com ganhos.

A Petrobras (PETR4), por exemplo, esteve entre os destaques, com alta de 1,60%, na esteira do petróleo internacional valorizado.

Já o dólar comercial começou 2025 com queda de 0,28%, a R$ 6,162.

Europa

Os mercados europeus operam no negativo nesta manhã, em um ambiente de persistentes incertezas sobre as economias da região e, também, da China. A semana é marcada por baixa liquidez devido ao feriado de Ano-Novo.

FTSE 100 (Reino Unido): -0,03%
DAX (Alemanha): -0,28%
CAC 40 (França): -0,61%
FTSE MIB (Itália): -0,3%
STOXX 600: -0,08%

Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA operam no campo positivo, enquanto os agentes aguardam a divulgação do ISM da indústria estadunidense.

Dow Jones Futuro: +0,35%
S&P 500 Futuro: +0,41%
Nasdaq Futuro: +0,54%

Ásia

As bolsas asiáticas fecharam mistas nesta sexta-feira, com o pessimismo tomando conta da região diante dos desafios enfrentados por algumas economias, como a chinesa.

Dados recentes indicaram desaceleração da indústria da China, renovando preocupações sobre a saúde da atividade econômica do gigante asiático.

Diante disso, os rendimentos dos títulos públicos do país asiático voltaram a alcançar mínimas históricas, enquanto o yuan caiu ao menor nível em mais de um ano no mercado on-shore ante o dólar.

A Bolsa do Japão segue fechada desde o Ano-Novo.

Shanghai SE (China), -1,57%
Nikkei (Japão): -0,96%
Hang Seng Index (Hong Kong): 0,7%
Kospi (Coreia do Sul): 1,79%
ASX 200 (Austrália): 0,6%

Petróleo

Os preços do petróleo sobem nesta sexta-feira, após fecharem em seus níveis mais altos em mais de dois meses na sessão anterior.

Petróleo WTI, -0,34%, a US$ 72,88 o barril
Petróleo Brent, -0,36%, a US$ 75,66 o barril

Agenda

Nos Estados Unidos, será divulgado o Índice ISM de Emprego no Setor Manufatureiro de dezembro.

Por aqui, no Brasil, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que todos os atos relacionados às emendas parlamentares seguiram a lei sancionada pelo presidente Lula (PT) e as decisões do STF. Após o recesso, Lira cobrará esclarecimentos do Executivo sobre a distribuição dos recursos e solicitará ao ministro Flávio Dino, do STF, um documento para detalhar a decisão que bloqueou R$ 4,2 bilhões em emendas. Dino alegou que o sistema de “apadrinhamento” contraria exigências de transparência. Lira reforçou que o processo seguiu critérios rigorosos de órgãos como a Casa Civil e o Ministério da Fazenda.

*Com informações do InfoMoney e Bloomberg

Deixe um comentário

Mais Lidas

Assine nossa newsletter
Receba nossos informativos diretamente em seu e-mail