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Índices futuros sobem após anúncio de acordo sobre tarifas entre EUA e China

As duas maiores economias do mundo concordaram, após reunião na Suíça, no fim de semana, em cortar as tarifas de “reciprocidade” em 115% por 90 dias
12/05/2025 | 08h23
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Os índices futuros de Nova York e a maioria das bolsas europeias sobem, nesta manhã de segunda-feira (12), após o anúncio de acordo sobre tarifas entre Estados Unidos e China no fim de semana, em encontro de representantes dos governos dos dois países na Suíça.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que as negociações com a China foram “muito produtivas” e que ambos os países concordaram em cortar as tarifas de “reciprocidade” em 115% por 90 dias.

Com o acordo, as tarifas norte-americanas sobre produtos importados da China, que chegavam a 145%, caíram para 30%, enquanto as alíquotas chinesas sobre produtos comprados dos EUA, baixaram de 125% para 10%.

No Brasil, a agenda da segunda-feira traz como destaque a divulgação do primeiro Boletim Focus pelo Banco Central após o aumento da taxa básica de juros, a Selic, para 14,75% ao ano.

Na frente política, o presidente Lula (PT) chegou à China no sábado (10) para uma série de reuniões com o governo chinês e empresários. Hoje, Lula se encontrará com os CEOs de duas grandes empresas chinesas.

Já Fernando Haddad, ministro da Fazenda, concederá entrevista ao vivo para Jose Roberto Toledo e Fabiola Cidral, do UOL, a partir das 08h30. Na parte da tarde, ele participará de gravação para o programa Cidades e Soluções com André Trigueiro da GloboNews.

Brasil

Ibovespa fechou a sexta-feira (9) com alta de 0,21%, aos 136.511,88 pontos, com avanço de 279,98 pontos. Na semana, o IBOV fechou com alta acumulada de 1,02%, a quinta semana no azul.

Já o dólar comercial caiu 0,11%, a R$ 5,655, na segunda queda consecutiva. E os DIs (juros futuros) recuaram por toda a curva.

Por aqui, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou na sexta-feira que a inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), fechou o mês de abril com alta de 0,43% em abril, após registrar 0,56% no mês anterior. O grupo Alimentação e bebidas (0,82%) exerceu o maior impacto no índice, com 0,18 ponto percentual (p.p.).

Europa

As bolsas europeias se movimentam majoritariamente em movimento de alta, impulsionadas pelo anúncio de acordo tarifário entre Estados Unidos e China.

STOXX 600: +0,41%
DAX (Alemanha): +0,51%
FTSE 100 (Reino Unido): -0,08%
CAC 40 (França): +0,58%
FTSE MIB (Itália): +1,01%

Estados Unidos

Os índices futuros de Nova York avançam, após o anúncio de alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China.

Ao longo da semana, os agentes vão acompanhar as divulgações de indicadores econômicos importantes, como os índices de inflação ao consumidor (CPI) e ao produtor (PPI), além dos dados de vendas no varejo, produção industrial e confiança do consumidor.

Dow Jones Futuro: +2,03%
S&P 500 Futuro: +2,61%
Nasdaq Futuro: +3,51%

Ásia

As bolsas asiáticas também fecharam com alta, em sua maioria, após o anúncio de suspensão temporária das tarifas de Estados Unidos e China, em meio à guerra comercial deflagrada pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

As ações de Hong Kong lideraram os ganhos na região, com o índice Hang Seng subindo 3,32% e o Hang Seng Tech avançando 5,96% na última hora.

Shanghai SE (China), +0,82%
Nikkei (Japão): -0,38%
Hang Seng Index (Hong Kong): +2,98%
Kospi (Coreia do Sul): +1,17%
ASX 200 (Austrália): +0,03%

Petróleo

Os preços do petróleo sobem nesta segunda-feira após sinais positivos nas negociações comerciais entre EUA e China.

Petróleo WTI, +2,28%, a US$ 62,41 o barril
Petróleo Brent, +2,11%, a US$ 65,26 o barril

Agenda

Agenda internacional esvaziada de indicadores importantes nesta segunda-feira.

Por aqui, no Brasil, o governo federal planeja lançar o programa “Gás para Todos”, com custo anual de R$ 5 bilhões, para subsidiar botijões de gás a famílias de baixa renda. O auxílio será repassado via voucher da Caixa, acessado por app ou cartão físico. O valor cobrirá um botijão de 13 kg, mas não inclui a entrega. A meta é atender 1,2 milhão de famílias em 2024 e 17 milhões em 2025. Apenas revendedoras autorizadas pela ANP poderão operar no sistema. O modelo atual será substituído gradualmente até 2026, com novas regras e possibilidade de recarga fracionada.

*Com informações do InfoMoney e Bloomberg

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