Entre os golpistas investigados pela Polícia Federal, que pretendiam evitar que o presidente vencedor da eleição de 2022 assumisse o poder, uma das ações era tentar desacreditar o processo eleitoral brasileiro. A investigação identificou a participação de alguns militares que integraram a organização criminosa, para potencializar os ataques ao sistema eletrônico de votação. Mauro Cid é um deles.
“As conversas travadas revelaram que os investigados, apesar de todas as tentativas, tinham consciência da inexistência de fraudes nas eleições presidenciais realizadas em 2022. No entanto, seguindo o planejamento da empreitada criminosa, continuavam a utilizar a metodologia desenvolvida pela milícia digital para reverberar por multicanais a ideia de que as eleições presidenciais foram fraudadas, estimulando seus seguidores a “resistirem” na frente de quartéis e instalações das Forças Armadas, no intuito de criar o ambiente propício para o Golpe de Estado”.
No dia 04 de outubro de 2022, dois dias após o primeiro turno das eleições, Mauro Cid conversa com o coronel Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros. Às 18h53, Cavaliere envia a seguinte mensagem: “espero, sinceramente, que vocês saibam o que estão fazendo”. Mauro Cid responde, às 19h13: “Eu tb…Senão estou preso”.
Em seguida, às 19h14, Cavaliere pergunta “conseguiram plotar?”, se referindo a identificação de uma possível fraude nas eleições. Somente às 22h28mina resposta de Mauro Cid chega, confirmando que não identificaram nenhuma fraude nas eleições.
Diz: “Nada…Nenhum indício de fraude”. A mensagem só ratifica o dolo criminoso dos investigados em continuar a propagar fake news sobre as urnas eletrônicas, mesmo sabendo da inexistência de fraudes.
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