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Estudantes de cursos STEM têm mais chance de trabalhar nos Estados Unidos

Termo engloba as áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática
29/06/2024 | 05h00

Os Estados Unidos têm incentivado a imigração de profissionais que atuam nas áreas que fazem parte do STEM — sigla em Inglês para Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Atualmente, o país oferece a chance trabalhar legalmente por quase cinco anos a pessoas estudem em alguma dessas áreas.

Para tanto, segundo Alessandra Crisanto, diretora-executiva da Study and Work USA, empresa especializada em prestar consultoria a brasileiros que têm interesse em estudar nos Estados Unidos, é preciso ficar atento ao visto correto para estudar no país.

Segundo ela, existem alguns tipos de vistos que os brasileiros podem tirar para poder estudar nos Estados Unidos. Um deles é o Curricular Pratical Training (CPT), que permite que os alunos ganhem experiências em estágios e empregos enquanto ainda estiverem matriculados.

Outra permissão é a Optional Practical Training (OPT). Este tem como diferencial a possibilidade de trabalhar na área após a conclusão bem-sucedida dos estudos. O período de permanência máximo dessa opção é de 12 meses.

Contudo, os estudantes de algum curso STEM possuem a OPT STEM. Ela é uma versão do OPT normal, porém com o prazo de permanência estendido, permitindo que o estudante fique até 26 meses após o fim do curso.

“O estudante pode ter uma experiência de trabalho durante as aulas e, como os cursos são STEM, o governo permite que fique até 3 anos após o término apenas trabalhando”, afirma Crisanto.

Brasileiros nos Estados Unidos

O interesse dos brasileiros nos Estados Unidos é grande. Segundo um levantamento da AG Immigration, escritório de advocacia imigratória sediado em Washington D.C., em 2022 o número de profissionais do Brasil que migraram para o país bateu recorde, chegando a ter um aumento de 13 vezes em comparação com o ano anterior.

Cartaz diz que imigrantes fazem os Estados Unidos grande. Foto: Michael Reynolds/ Agência Lusa

Segundo o estudo, foram concedidos 1.983 vistos EB-1 e EB-2, que são vistos criados com o propósito de atrair profissionais qualificados para os Estados Unidos.

Além disso, o relatório “Tendências de petições relacionadas a STEM” revelou que houve um crescimento nas aprovações das petições O-1A para profissionais dessa área.

Segundo dados do Ministério de Relações Exteriores, em 2022 mais de 1,9 milhões de brasileiros viviam nos Estados Unidos, sendo Nova Iorque, Boston e Miami as cidades que mais concentravam brasileiros.

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