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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu reconduzir Ednaldo Rodrigues à presidência da CBF. A decisão é em caráter liminar, em resposta a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) ajuizada, na semana passada, pelo PCdoB. A informação é do jornal O Globo.
Segundo os advogados do PCdoB, a intervenção na CBF, decidida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), em 7 de dezembro, poderia impedir o Brasil de disputar as Olimpíadas de Paris, em junho próximo.
Isso porque termina amanhã o prazo de inscrição para que a Seleção Brasileira possa participar do torneio pré-olímpico, que acontecerá ainda em janeiro. A competição é classificatória para a disputa das Olimpíadas e a Fifa não aceita que instituição seja presidida por interventores.
“Esgota-se amanhã [5 de janeiro] o prazo para inscrição da Seleção Brasileira de futebol no torneio classificatório para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, ato que pode vir a ser inviabilizado se praticado por dirigente não acreditado pelas instituições internacionais competentes (Conmebol e Fifa). Nessa situação, há risco de prejuízo iminente”, proferiu Gilmar Mendes.
Com a decisão, que deverá ser confirmada pelo plenário do STF, Ednaldo Rodrigues volta ao cargo após ficar 27 dias afastado da presidência da CBF.
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De acordo com a decisão, esse tipo de procedimento é inadmissível. A partir de agora, provas conseguidas por esse meio serão consideradas ilegais