Uma nova modalidade de golpe tem feito muitas vítimas com o envio de mensagens, por criminosos se passando pelos Correios, sobre mercadorias supostamente retidas pela alfândega. O esquema leva a vítima a acessar um site falso e efetuar um pagamento via Pix.
“Correios: Informamos que sua encomenda foi retida para anlise pela fiscalizao alfandegria. Consulte detalhes acessando: pedidobarrado.com”, diz a mensagem, com erros de ortografia.
Os Correios alertam que “não enviam e-mail para pagamento de tributos ou taxas com links para serem clicados.”
Golpe dos Correios
O site fraudulento utiliza os mesmos elementos visuais dos Correios. Ele solicita que a pessoa clique em um botão para liberar o pedido. Em seguida, a vítima é redirecionada para uma página de pagamento, onde é solicitado o valor de R$ 47,50 via Pix.
O golpe consiste em jogar uma isca (um e-mail fraudulento, por exemplo) esperando que as vítimas “mordam” (cliquem no link).
Como se proteger?
Primeiro, é importante saber que todas as informações da logística do pedido são exibidas no site oficial dos Correios com o código de rastreio. Veja alguns elementos presentes neste tipo de fraude:
- Observe o endereço (URL) do site, pois o portal on-line de uma grande empresa brasileira geralmente termina em “.com.br”. Algumas, porém, podem ter apenas “.com”, mas ainda vale observar para ver se não tem algo estranho nessa URL.
- Os golpistas tentam trazer um senso de urgência ao dizer que o prazo está prestes a vencer, induzindo a vítima a clicar no link e seguir as instruções.
- Texto não segue padrão de mensagens oficiais, ficando, às vezes, sem acentuação e pontuação corretas.
- O link usado pelos criminosos é diferente do oficial dos Correios (www.correios.com.br).
- Se você receber um alerta do seu navegador ao acessar um link, feche a aba e não prossiga. Caso o alerta ofereça algum download, tome cuidado: ele pode ser falso. Alertas verdadeiros não pedem que você faça downloads, instale extensões ou abra outros links.
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