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Governo do Hamas denuncia 15 mortos em escola da ONU em Gaza após bombardeio israelense

Em 2 de novembro, a ONU anunciou que quatro das suas escolas na Faixa de Gaza, que acolhiam pessoas deslocadas pela guerra, haviam sido afetadas por bombardeios
05/11/2023 | 12h11

O governo do Hamas afirmou neste sábado que ao menos 15 pessoas morreram após um bombardeio israelense em uma escola da ONU em Gaza, onde se refugiavam milhares de palestinos deslocados.

“O massacre na escola Al Fakhura perpetrado por Isreal esta manhã deixou 15 mártires e mais de 70 feridos”, indicou o Ministério da Saúde do Hamas.

O balanço anterior era de 12 mortos e 54 feridos.

Não foi possível obter comentários imediatos da Agência da ONU para Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA), que administra a escola afetada.

Em 2 de novembro, a organização anunciou que quatro das suas escolas na Faixa de Gaza, que acolhiam pessoas deslocadas pela guerra, haviam sido afetadas por bombardeios que causaram a morte de 23 pessoas.

Ontem, o governo do Hamas informou que dezenas de palestinos foram mortos e feridos em um ataque israelense contra um comboio de ambulâncias. Segundo a pasta, os veículos tinham acabado de sair do Hospital Al-Shifa, na Cidade de Gaza.

Em comunicado, o porta-voz do Ministério da Saúde, Ashraf Al-Qudra, informou que as vítimas que ficaram gravemente feridas estão sendo transferidas para hospitais no Egito, que faz fronteira com o Sul da Faixa de Gaza.

“Informamos a Cruz Vermelha, de acordo com a lei internacional, sobre a transferência de um comboio que transportava pessoas feridas em ambulâncias do Hospital Al-Shifa”, disse Al-Qudra.

De acordo com o porta-voz, o ataque israelense aconteceu ainda no portão do hospital Al-Shifa e, logo depois, na Praça Ansar, nas imediações da unidade de saúde.

 

 

az-ezz-jd/rsc/mab/meb/jc

 

Com © Agence France-Presse

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