Em defesa da humanidade, foi lançado o abaixo-assinado “Frente para a paz”, pedindo, entre outros pontos, o fim dos bombardeios mútuos entre Israel e Hamas. Diz o texto, já assinado por judeus que vivem no Brasil e em Israel, que “não é possível que continuem prevalecendo os interesses de grupos extremistas que não estão voltados ao bem-estar da população israelense e palestina”.
“É inconcebível que os massacres e o recrudescimento do conflito encontrem justificativa entre aqueles que se intitulam humanistas e pacifistas. Sendo assim, nós, que pertencemos a várias correntes e organizações, nos unimos às dezenas de organizações israelense-palestinas, com sede em Israel e na Palestina”, detalha o texto que acompanha o abaixo-assinado.
Os nomes já subscritos no manifesto são representantes de entidades que seguem atuando conjuntamente nas áreas da educação, religião, cultura e política, provando ser possível a convivência pacífica entre os dois povos. A ideia que eles disseminam é a de que o fim do conflito nasce do diálogo entre as partes.
PONTOS DEFENDIDOS
- A imediata e incondicional libertação de todos os reféns em poder do Hamas;
- O fim dos bombardeios mútuos, que matam civis de forma indiscriminada;
- A intensificação da ajuda humanitária aos deslocados e desabrigados na região do confronto;
- O início de um processo diplomático que leve ao fim do conflito, das mortes sem sentido e da formação de uma geração que só conheça o medo, o ódio e a vingança, dando a ela a esperança de viver em um mundo mais humano.
“Fazemos aqui um apelo às comunidades judaica, palestina, árabe, muçulmana e à sociedade brasileira em geral, pela criação de uma frente de organizações e pessoas que acreditam na paz, na justiça social e nos direitos humanos como valor universal, para que, juntos, levantemos as bandeiras de Israel e da Palestina, em uma caminhada em prol da paz e da não violência.”
QUEM ASSINA
Até a última atualização desta matáeria, oo abaixo-assinado teve o apoio, entre outros, dos jornalistas Juca Kfouri e Marcelo Coelho, do deputado petista Antonio Donato, da ex-senadora Eva Blay, dos atores Caco Ciocler e Roseli Goffman, dos rabinos Alexandre Leone e Uri Lam, da escritora Eva Furnari, dos professores Maria Hermínia Tavares de Almeida, Michel Gherman e Renato Mezan, e da médica Natalia Timenrman, além das entidades pacifistas israelo-palestinas Alternative Center e Mãos para a Paz.
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