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Justiça dos Estados Unidos rejeita liminar do Rumble contra Moraes

Na decisão, Justiça americana cobra documentação e formalidades do processo, além de apontar lacunas
25/02/2025 | 23h45
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O pedido de liminar da plataforma de vídeos Rumble e da Trump Media contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, foi rejeitado pela Justiça dos Estados Unidos. Na decisão de três páginas, a Justiça americana cobra documentação e formalidades do processo, além de apontar lacunas por parte dos representantes contra Moraes. As informações são do G1.

Moraes é acusado de censura pelas empresas. O processo pede que ordens feitas pelo ministro para que aplicativos e contas do Rumble no Brasil sejam derrubados não tenham efeito legal nos Estados Unidos.

A corte estadunidense manteve em aberto a análise do mérito do caso, mas afirmou que há falhas na entrega de documentação da ação e que o tribunal desconhece ações de Moraes ou do governo brasileiro “para domesticar as ‘ordens’ ou pronunciamentos conforme protocolos estabelecidos”.

O objetivo da plataforma de vídeos era, via Justiça americana, barrar decisões do Supremo. A empresa se uniu à Trump Media na ofensiva horas após a denúncia contra Jair Bolsonaro ser apresentada pelo procurador-geral da República.

Rumble x Moraes

Rumble X Moraes

O Rumble é uma plataforma de vídeos similar ao YouTube, do Google. Lançada em 2013, a rede social é bastante popular entre conservadores nos EUA. Ela diz que sua missão é “proteger uma internet livre e aberta” e já se envolveu em diversas controvérsias.

A plataforma tem negócios com o grupo de comunicação de Trump e também já recebeu investimentos de pessoas próximas do republicano, inclusive o atual vice-presidente dos EUA, J.D. Vance.

O ministro do STF foi acusado de censura em ação apresentada pela plataforma de vídeos Rumble e a Trump Media, grupo de comunicação do presidente dos EUA, Donald Trump, na quarta-feira (19).

No texto, a acusação afirmava que a base para a abertura do processo foi o bloqueio de Moraes de contas no Rumble de uma série de usuários, incluindo um “muito conhecido”.

Segundo a decisão, trata-se do blogueiro Allan dos Santos, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que vive nos Estados Unidos. Alexandre de Moraes já havia determinado anteriormente a prisão do blogueiro, que é considerado foragido pelo STF.

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