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Pedro Barciela

Autor no blog Essa Tal Rede Social, estuda e atua na área de monitoramento e análise de redes sociais com foco em política e campanhas eleitorais.

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Lula acerta em retórica que questiona a anistia dos golpistas

Nas redes, usuários endossam a análise do presidente Lula e encaram o pedido de anistia como admissão de culpa
24/02/2025 | 09h51
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Para além dos embates de bolsonaristas contra o STF que ganhou mais força nos últimos dias após a denúncia da PGR, o presidente Lula priorizou uma outra frente de argumentação: o debate sobre anistia. O buzz sobre essa abordagem ocorreu após Lula afirmar que “Eles nem foram julgados e já estão pedindo a anistia deles. Ou seja, estão dizendo que são culpados”. Ao analisarmos comentários sobre a fala no Facebook e no Instagram, 38% interpretaram o pedido de anistia como uma admissão de culpa por parte de Bolsonaro, argumentando que uma pessoa inocente pediria justiça e não perdão antecipado. Muitos destacaram que Lula, quando esteve preso, optou por lutar para provar sua inocência em vez de pedir anistia.

O governo e a esfinge

Houve diversas comparações entre os dois líderes, com usuários apontando que Lula foi preso e posteriormente solto, enquanto Bolsonaro estaria buscando evitar um possível julgamento (24% dos comentários). Outros 18% elogiaram a fala do presidente, afirmando que ele disse a verdade e que não deveria haver anistia para Bolsonaro. Alguns mencionaram que a fala de Lula reflete um sentimento de justiça e reforçaram o desejo por punição.

Entre os comentários negativos, 14% dos comentários focam em críticas ao governo Lula, apontando que ele deveria estar mais preocupado com problemas como a economia e o preço dos alimentos. Outros afirmaram que o presidente não tem moral para falar sobre justiça, uma vez que ele próprio foi condenado e solto posteriormente. Por fim, 6% dos comentários argumentaram que o pedido de anistia de Bolsonaro seria, na verdade, para os presos dos atos de 8 de Janeiro. Outros defenderam que há perseguição política e que as acusações contra ele seriam parte de uma estratégia para impedi-lo de voltar ao poder.

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