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Mossad, Interpol e FBI investigam simpatizantes do Hezbollah no Brasil

Em nota, gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou participação do Mossad na investigação que culminou em operação da PF.
09/11/2023 | 05h01

A Operação Trapiche, realizada hoje, quarta-feira (8), pela Polícia Federal — e que prendeu dois suspeitos de associação ao grupo libanês Hezbollah —, teve participação das agências de inteligência de Israel e dos Estados Unidos: Mossad e FBI, respectivamente.

A PF também acionou a Interpol para prender outros dois brasileiros que estão no Líbano — eles estariam envolvidos no planejamento de atos de terrorismo no Brasil.

Na tarde de hoje, o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, enviou nota à imprensa em que confirma a participação do Mossad na investigação que culminou na Operação Trapiche.

Segundo a nota, a ação “frustrou um ataque terrorista no Brasil, planejado pelo Hezbollah, dirigida e financiada pelo regime iraniano”. O texto informa ainda que a “célula terrorista” teria como alvos instituições judaicas e israelenses.

De acordo com a BBC News Brasil, agentes do Federal Bureau of Investigation (FBI), dos Estados Unidos, também participaram da investigação da PF que culminou na Operação Trapiche. Os governos de Israel e Estados Unidos não comentaram o assunto.

INTERPOL

Nesta quarta-feira (8), a PF acionou a Interpol para cumprir ordem de prisão contra dois brasileiros que atualmente estão no Líbano. Eles são suspeitos de envolvimento com o planejamento de atos de terrorismo no Brasil. Ambos têm dupla nacionalidade — brasileira e libanesa.

Com a ordem de prisão da PF, os dois brasileiros já estão na lista de procurados da Interpol. Eles, contudo, só podem ser presos se saírem do Líbano ou retornarem ao Brasil.

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