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Dirigente do MST, Altamir Bastos fala sobre violência e omissão de órgãos públicos

Ataque a assentamento do MST: justiça pede a prisão de segundo suspeito
14/01/2025 | 20h01

No ICL Notícias — 2ª Edição, Altamir Bastos, dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), esclarece a versão dos membros do movimento em relação aos ataques em assentamentos de Tremembé.

“Ano passado nós já tivemos uma morte, um assassinato, dentro um assentamento em Egídio Brunetto em Lagoinha. Nós tivemos, no ano passado, também uma casa queimada dentro do assentamento Luiz Carlos Prestes, no interior de Taubaté. Então são várias ocorrências que a gente já vem alertando os órgãos públicos. […] Não foi por falta de denúncias, a gente aí quer evitar isso que aconteceu esse final de semana”, diz Altamir.

O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Paulo Teixeira, afirmou que os grupos organizados que atacam assentamentos possuem conexões políticas, informação corroborada por Altamir.

“Particularmente, eu, a militância, as pessoas que estão aqui dentro dos assentamentos, a gente evita comentar sobre isso, mas que a gente sabe que é um grupo de pessoas — de marginais, eu diria. A gente tem essa informação de que eles não são ligados ao PCC e que é um grupo novo que está aterrorizar a região. E a gente sabe que eles são ligado a alguns políticos aqui da região”, confirma o dirigente do MST.

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