A ex-mulher de Francisco Wanderlei Luiz, autor do atentado ao STF, disse à Polícia Federal que ele “queria matar o ministro Alexandre de Moraes e quem mais estivesse junto na hora do atentado”.
Daiane mora no interior de Santa Catarina e foi encontrada por agentes da PF de Santa Catarina para prestar depoimento na delegacia. Ela também afirmou que Francisco Wanderley fez e compartilhou pesquisas no Google para planejar o atentado que executou ontem.
Assim que recebeu os registros das pesquisas feitas por Francisco Wanderley, a ex-mulher perguntou:
“Você vai mesmo fazer essa loucura?”, perguntou ex-mulher a Francisco Wanderley.
Como apontavam os prints de suas redes sociais revelados na noite de quarta-feira (13), Francisco Wanderley era bolsonarista e fazia parte de grupos de extrema-direita. Francisco Wanderlei Luiz, ou Tiü França, codinome adotado por ele nas redes sociais, publicou diversas ameaças a ministros do STF, políticos e outras figuras públicas nas redes sociais.
PF: Francisco participou dos acampamentos golpistas em frente aos quartéis em 2022
Segundo investigações da PF, Francisco Wanderley participou dos acampamentos em frente aos quartéis, organizados por grupos de apoiadores de Jair Bolsonaro, depois de sua derrota nas urnas para Lula em 2022.
Na casa em que alugou em Ceilândia, cidade do Distrito Federal, foram encontradas inscrições no espelho relacionadas ao golpe do 8 de janeiro de 2023.
“DEBORA RODRIGUES, Por favor não desperdice batom. Isso é para deixar as mulheres bonitas. Estátua de merda se usa TNT.”
De acordo com a PF, a mensagem deixada no espelho era uma referência à Debora Rodrigues, presa depois do golpe do 8/1 por ter sido identificada pela PF como a autora da inscrição “Perdeu, Mané” na mesma Estátua da Justiça em direção à qual Francisco Wanderley atirou uma bomba na noite de quarta-feira (13).
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