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O ICL promoveu na noite de quinta-feira (8) a pré-estreia do documentário “Vai pra Cuba, Eduardo!”, a primeira obra internacional da plataforma. A exibição foi no Cine Marquise, em São Paulo. Com direção de Juliana Baroni e roteiro de Mauricio Arruda, o filme aproveita a provocação feita pelos conservadores a Eduardo Moreira por suas posições progressistas para mostrar o governo e a vida dos cubanos sob aspectos pouco vistos na imprensa brasileira. O documentário terá exibição aberta no YouTube na terça-feira (13), às 20h, e para assisti-lo é preciso fazer inscrição aqui.

O evento contou com a presença de personalidades destacadas em vários segmentos da sociedade. Jornalistas do ICL, como Chico Pinheiro, Xico Sá, Gabriela Varella, Vivian Mesquita, Chico Alves, William De Lucca e Cesar Calejon, além de nomes como Maria Ribeiro (atriz e escritora), Carla Vilhena (jornalista), Mônica Martelli (atriz), Laís Bodanzky (cineasta), Ricardo Kotscho (jornalista), Pasquale Cipro Neto (professor e comunicador) e Guilherme Terreri (professor e ator, criador da Rita von Hunty).

“O tema exige bastante respeito e estudo. Fui apresentada a Cuba pela melhor pessoa que poderia me apresentar, que foi o Frei Betto, que tem uma relação extremamente próxima e íntima com o país”, afirmou Juliana Baroni. “Desde 81 ele frequenta Cuba, era amigo pessoal do Fidel Castro e me apresentou o que Cuba tem de melhor, que são os cubanos”.

A atriz Monica Martelli acha importante conhecer o país sem estereótipos. “As histórias vêm com muitos preconceitos, com muitas ideias erradas”, acredita ela. “É uma cultura totalmente diferente da nossa, acho importante a gente conhecer uma outra cultura, são pessoas criadas de uma outra forma, é outra forma de ver o mundo. É muito rico estar em contato com isso”.

Para Frei David, responsável pela Educafro, Cuba é um pais que foi vítima do colonialismo fortemente e conseguiu sobreviver apresentando fantásticas alternativas. “Discutir Cuba hoje, quando o Brasil discute a importância de ter entidades de comunicação convictamente de esquerda é para mim uma alegria muito grande”, disse.

Para a cineasta Lais Bodanzky o filme mostra uma Cuba verdadeira, atual. “E aí a gente tira esse preconceito, porque a gente entende um pouquinho mais como as pessoas vivem, o que elas comem, como elas estudam. A gente não tem uma mídia que realmente explique pra gente o que aconteceu. O documentário mostra uma Cuba que faz autocrítica, que se modifica, que está viva”, elogia.

O jornalista Luiz Nassif comenta que a ilha é uma referência de utopia.

“Foi maravilhoso! O que aconteceu é indescritível. Uma sala de cinema com 370 lugares absolutamente lotada. É um frio na barriga enorme”, comemorou Eduardo Moreira após a exibição. “O filme é muito verdadeiro, não no sentido da verdade dos fatos, porque cada um tem sua lente. Mas em relação a como aquilo está sendo dito”, afirmou. “As pessoas pegam na nossa mão e fazem as perguntas que temos: É uma ditadura? Tem pobreza? As pessoas estão sem comer ou é mentira?”.

Ao fim, o documentário foi aplaudido com entusiasmo. Após a apresentação aberta no YouTube, na terça-feira (13), o filme poderá ser assistido na plataforma de assinantes do ICL.

Veja abaixo as fotos do evento:  

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