A Região Sul do Brasil, que sofre nos últimos dias com as consequências das fortes chuvas, sobretudo no Rio Grande do Sul, deve ter mais chuva nesta quinta-feira (2). A previsão aponta que Rio Grande do Sul e Santa Catarina podem registrar casos de microexplosão atmosférica.
Microexplosão na Região Sul
Essas microexplosões ocorrem quando uma intensa corrente de vento se desprende da nuvem de tempestade em direção ao solo. O forte impacto pode agravar a tragédia no Sul do país. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), houve uma microexplosão em Santa Cruz do Sul (RS) no último sábado (27).
A microexplosão ocorre quando há grande diferença de temperatura e mudança na direção dos ventos. O Sul do país tem previsão de fortes chuvas acima dos 100 milímetros, se aproximando de 200 milímetros em alguns pontos.
As instabilidades ganham ainda mais força com a chegada de uma frente fria que avança para Santa Catarina nesta quinta-feira (2).
Previsão do tempo
O Norte do país pode ter fortes chuvas, porém em volume menor que no Sul brasileiro. Manaus, Boa Vista, Macapá e Belém devem ser as capitais mais atingidas.
No Nordeste, São Luís, Fortaleza, Maceió e Aracaju são as capitais com tempo mais instável.
O interior do Nordeste, Sul do Tocantins e de Rondônia, o Centro-Oeste, o Sudeste e parte do Paraná terão tempo ensolarado nesta quinta. A tendência é de um mês quente na maior parte do Brasil. Tanto na primeira quinzena, como na terceira semana de maio.
Na última semana do mês é que deve começar o frio em uma faixa que vai do Rio Grande do Sul até o leste de São Paulo.
Onda de calor vai se estender até pelo menos dia 10 de maio
A quarta onda de calor deste ano, inicialmente prevista para terminar nesta semana, deve se estender até pelo menos o dia 10 de maio. É o que prevê o Climatempo.
O forte calor deve se concentrar principalmente nos estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, sul de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e sul de Goiás e Mato Grosso. As temperaturas nos próximos dias poderão ficar 5 °C acima da média.
O fenômeno é causado pela atuação de uma área de alta pressão que impede a progressão de frentes frias para o Sudeste e Centro-Oeste, mantendo o ar seco e quente nestas regiões desde 22 de abril.
O calor persiste devido à dificuldade das frentes frias em avançar pelo continente, sendo desviadas para o oceano.
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