A candidata à Prefeitura de São Paulo, deputada Tabata Amaral (PSB), publicou um vídeo nesta quinta-feira (22) que exibe conexões de Pablo Marçal (PRTB) à organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e ao tráfico de drogas.
Na peça, Tabata mostra fotos de Marçal junto com suspeitos de atividades criminosas e menciona o envolvimento de membros do PRTB com o crime, sugerindo que Marçal é o “elo” entre essas figuras. “São Paulo não vai cair na mão dessa gente”, escreveu Tabata na postagem que divulga o vídeo.
A gravação começa com Tabata falando sobre a amizade de Marçal com o influenciador Renato Cariani, réu por tráfico de drogas e acusado de abastecer o PCC. Em seguida, sempre mostrando fotos e notícias, cita o presidente nacional do PRTB, Leonardo Avalanche.
“Leonardo Avalanche, principal aliado político de Marçal e presidente do seu partido, foi gravado confessando que soltou André do Rap, um dos líderes do PCC. Avalanche também admitiu ter relações com outro líder do PCC, Piauí, que é irmão de Valquito, visto em Paraisópolis com… Pablo Marçal”, afirma Tabata
“Escobar, que também está próximo de Marçal, está sendo investigado por trocar carros de luxo por cocaína, junto com seu sócio Júlio César Pereira, conhecido como Gordão, e está vinculado a Francisco Chagas de Souza, o Coringa, preso por ligação com o PCC”, continua.
O vídeo se encerra com uma imagem de Pablo Marçal: “Tem uma figura que liga todos esses elementos”, finaliza Tabata. Todas as fotos estão dispostas de maneira a formar a letra M, marca gráfica de seu adversário em propagandas e acessórios, como o boné que tem usado nos debates.
Pablo Marçal e Taba Amaral no debate da Band
Marçal e suas ligações
Na tarde de quarta-feira (21), mais uma ligação de correligionários de Marçal foi revelada. A Polícia Civil paulista revelou que dois assessores próximos de Leonardo Avalanche trocaram carros de luxo por cocaína com o PCC.
Tarcísio Escobar de Almeida e Júlio César Pereira, conhecido como Gordão, eram aliados de Avalanche. Escobar chegou a ser nomeado presidente estadual do PRTB por três dias, mas seu cargo não foi confirmado devido à falta de título de eleitor. Escobar e Gordão estavam envolvidos em financiar o tráfico para o PCC, além de serem acusados por crimes como fraude imobiliária e exploração da prostituição.
A Polícia Civil também encontrou evidências de sua participação em atividades relacionadas ao PCC, como controle e advertência de membros da organização.
“Tem uma figura que liga todos esses elementos”, finaliza Tabata, exibindo uma foto de Pablo Marçal.
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