A votação nas eleições presidenciais na Venezuela foi encerrada às 19h (20h em Brasília) de domingo (28), uma hora depois do horário oficial por causa de atrasos em algumas sessões eleitorais. Em eleição marcada por tensão, os eleitores foram às urnas escolher o presidente do país: o atual presidente Nicolás Maduro ou seu adversário, o diplomata Edmundo González (coalizão Plataforma Unitária).
Ao lado de González, a líder da oposição impedida de concorrer por decisão da Justiça, Maria Corina Machado, pediu aos eleitores que acompanhassem a apuração dos votos. Ainda segundo Maria Corina, houve recordes de comparecimento às urnas em “todos os estados”. O dia das eleições presidenciais transcorreu sem maiores incidentes.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) informou durante o domingo que a votação transcorreu com tranquilidade na maioria dos locais de votação. As urnas na Venezuela foram abertas às 6h (7h no horário de Brasília). Mais de 21 milhões de eleitores venezuelanos estão aptos a votar.
Venezuela só tem um turno
A eleição para presidente na Venezuela tem apenas um turno. Ganha quem tiver o maior número de votos. O mandato para o presidente é de seis anos. O atual presidente, Nicolás Maduro, à reeleição para o 3º mandato. Antes dele, Hugo Chávez também foi eleito três vezes, mas morreu logo no início de sua 3ª gestão, em 2013.
O opositor de Nicolás Maduro, Edmundo González Urrutia, vota em Caracas. (Foto: Reprodução redes sociais)
Maduro votou logo pela manhã em Caracas. Em entrevista a jornalistas, prometeu respeito ao resultado das urnas e cobrou de seus oposicionistas o mesmo comportamento. “Reconheço e reconhecerei o árbitro eleitoral e os boletins oficiais. Garantirei que sejam respeitados”, disse Maduro a jornalistas.
Maduro também pediu que os outros nove candidatos declarem publicamente que vão respeitar e cumprir o desejo das urnas.
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