Para quem esperava as águas de março fechando o verão, o que veio foi um maçarico. O calor do último fim de semana da estação bateu recordes no Rio e em São Paulo, como efeito de uma onda que deve terminar hoje na maior parte dos estados do Centro-Sul — mas não nas duas maiores cidades do país. Em ambas, a temperatura alta que lotou praias cariocas e no litoral de São Paulo só deve dar algum alívio na quinta-feira, com a chegada de uma frente fria da região Sul.
Uma massa de ar quente e úmida pode provocar temporais no Sul do país até o meio da semana. A umidade e o ar quente no Sudeste também devem favorecer temporais isolados, com risco de alagamentos e inundações, segundo a empresa de monitoramento do clima MetSul. Mas o fator mais preocupante é a frente fria a partir de quarta-feira. Esses fenômenos fazem a semana ser de alto risco meteorológico.
A sensação térmica no Rio chegou ontem a 62,3 °C em Guaratiba, segundo o Centro de Operações Rio (COR) — maior índice desde 2014, quando começaram as medições. Em São Paulo, a máxima de 34,7 °C foi a maior no mês de março desde 1943.
O fim de semana no Rio foi de praia cheia. Em São Paulo, a piscina do Sesc Belenzinho, uma das mais procuradas nos dias quentes, atingiu sua capacidade máxima ao meio-dia. Segundo a prefeitura, as piscinas dos 45 centros educacionais unificados receberam mais de 23 mil pessoas no fim de semana.
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