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Tarcísio ‘passou pano’ para seu chefe Bolsonaro, diz ministro Padilha

Alexandre Padilha falou ao ICL Notícias sobre o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu grupo pela PF
22/11/2024 | 15h48

O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, falou ao ICL Notícias sobre o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu grupo pela PF (Polícia Federal) por integrar uma organização criminosa que liderou uma tentativa de golpe de Estado no Brasil após a sua derrota nas eleições de 2022.

Padilha também comentou sobre o posicionamento do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que defendeu, em publicação na rede social “X”, Jair Bolsonaro após o indiciamento, acusando de ser uma “narrativa que carece de provas”.

“O Tarcísio puxou fila sozinho dessa extrema direita, num contorcionismo. Eu nunca vi alguém rebolar tanto ao passar pano para tentar defender e agradar o seu chefe Bolsonaro. Mas, nem Tarcísio teve coragem de dizer que Bolsonaro é inocente. Essa postura de defender criminosos em série que colocaram em risco a vida de pessoas, colocaram em risco a nossa democracia e as nossas instituições só apequena o papel do governador de São Paulo”, disse Alexandre Padilha.

Padilha: indiciamento de Bolsonaro

Além de Bolsonaro, 36 personagens entre ex-ministros, militares e alguns de seus principais auxiliares estão na lista dos indiciados. Após os indiciamentos, a Procuradoria-Geral da República irá formular denúncia ao STF (Supremo Tribunal Federal) que deve abrir um processo criminal contra os acusados.

Para o ministro Alexandre Padilha, o resultado das investigações da PF tem um impacto político direto ao isolar a extrema direita no país. “O trabalho feito pela Polícia Federal traz evidências ainda mais graves de todos os crimes cometidos nos atos preparatórios até o dia 8 de janeiro de 2023. Além de dar muito mais força para a investigação, tem um impacto político direto, que é isolar cada vez mais aqueles que ainda defendem e passam o plano para os criminosos em série”, disse Padilha.

“Esses criminosos planejaram crimes contra a vida, planejaram soltar bombas em aeroportos, matar pessoas, planejaram ocupação nas instituições e buscaram mobilizar as pessoas para impedir que o presidente eleito tomasse posse”, completou o ministro.

Além de Padilha, o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e seu grupo também repercutiu entre parlamentares e políticos, com diversos posicionamentos nas redes sociais.

Memórias do subsolo: a responsabilidade de Bolsonaro

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