Por TempoRealRJ
A Cedae firmou contrato emergencial de consultoria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), no valor de R$ 3,1 milhões, para revisão do plano estratégico e criação de metodologia de gestão. A despesa foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (10).
Segundo o processo administrativo no SEI, o setor jurídico ressalta que foi “inviável uma análise detalhada e pormenorizada da contratação” porque o procedimento foi enviado à “Gerência Jurídica, em regime de urgência, no dia 23/01/2024”.
Desde já, acrescenta que “eventuais inconsistências no processo não podem ser atribuídas ao parecerista, que somente dispôs de poucas horas para elaborar a análise”.

Contrato da Cedae: R$ 3 milhões para consultoria com FGV. Foto: Reprodução
Cedae: contrato amparado em lei
Por meio de nota, a Cedae afirmou que não assinou contrato emergencial com a FGV, e que o instrumento utilizado para a celebração do contrato é “amparado em dispositivo da lei das estatais que dispensa a concorrência para contratação de instituição de pesquisa, ensino ou desenvolvimento institucional com inquestionável reputação ético-profissional”.
Afirma ainda que “a FGV cumprir tais requisitos legais, além do seu notório saber e inquestionável capacitação técnica na elaboração de planejamentos estratégicos”. Além disso, ressalta que “o contrato foi analisado por dois meses pelo setor de compliance daquela instituição e por outros dois meses pelo mesmo setor da própria Cedae”.
Finaliza considerando que “a FGV já havia participado do planejamento estratégico da Companhia nos anos de 2014 e 2018, já tendo, portanto, conhecimento do modelo administrativo e estrutura operacional da Cedae”.
Pergunte ao Chat ICL
Relacionados
Governo Lula segue gestão Castro e aprova reativação de banco sob influência política
Banco de Crédito Móvel era o dono da área que abrange parte da Barra da Tijuca, Recreio e Vargem Grande em 1964
Governo Castro reativa banco privado sob disputa bilionária e influência política
Ação gira em torno do antigo Banco de Crédito Móvel, instituição considerada extinta desde 1964
Deputada pede investigação de Castro por mandar PM inflar público do ato de Bolsonaro
Governador teria ordenado ao comandante da PM que divulgasse o número de 400 mil pessoas, sem base na realidade