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O calor continua intenso na maior parte do Brasil. A quinta onda de calor, que chegou nos últimos dias de fevereiro e estava inicialmente prevista para durar até esta quarta-feia (5), vai se prolongar pelo menos até domingo (9). Além das altas temperaturas, a falta de chuva significativa e a baixa umidade do ar reforçam a necessidade de cuidados com a hidratação e a exposição ao sol.

Volumes de chuva extremos foram observados em áreas do Norte e do Nordeste do Brasil pela atuação da Zona de Convergência Intertropical e também por combinações específicas da circulação de ventos, em vários níveis da atmosfera, que permitiram a formação de fortes áreas de instabilidade sobre as duas regiões.

Os cinco maiores acumulados de precipitação nas capitais brasileiras foram observados no Norte e no Nordeste. Porto Velho, capital de Rondônia, teve o maior acumulado em fevereiro de 2025. Em Fortaleza, capital do Ceará, o total de chuva em fevereiro ficou 165% acima da média, pela medição oficial do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

 

Em São Paulo, o domingo de Carnaval (2) registrou o recorde de calor de 2025 (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Recordes de calor

A onda de calor provocou temperaturas extremas no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Várias cidades dessas regiões marcaram temperaturas acima de 38°C. O Mato Grosso do Sul registrou os maiores valores, com 39,0°C em Iguatemi e 38,7°C em Porto Murtinho e Sete Quedas.

Outras cidades também enfrentaram temperaturas elevadas, como Porto Murtinho (MS) com 38,7°C, Foz do Iguaçu (PR) com 38,2°C, Seropédica (RJ) que marcou 38,1°C, Angélica (MS) com 38,1°C, Santiago (RS) atingiu 38,1°C e Água Clara (MS): 38,1°C

Em São Paulo, a capital registrou novo recorde de calor tanto para 2025 quanto para o mês de março, com a temperatura máxima chegando a 34,8°C no Mirante de Santana. No Paraná, Curitiba teve o dia mais quente ao ano no domingo (2) com a temperatura chegando a 32,6°C na estação automática do Instituto Nacional de Metereologia (Inmet). A cidade de São Paulo, apesar dos temporais, teve o fevereiro mais quente em 82 anos.

Como consequência desses bloqueios atmosféricos, a cidade do Rio de Janeiro teve um fevereiro extremamente seco e quente. Nas estações meteorológicas monitoradas pelo sistema Alerta Rio/ prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, o maior volume de precipitação acumulada em fevereiro de 2025 foi de apenas 3 mm, na Grota Funda. O total acumulado na estação meteorológica do Forte de Copacabana foi de 18,6 mm, 86% abaixo da média para o mês que é de 134 mm.

 

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