Congressistas americanos aumentaram a pressão pela retirada do visto diplomático do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). A ofensiva é parte das ações contra Moraes tomadas em território americano, desde que a empresa de mídia de Trump, a Truth Social, e a Rumble, plataforma de vídeos, recorreram à Justiça na Flórida para que as ordens do ministro sejam declaradas ilegais.
O jornalista Jamil Chade já tinha apontado na quarta-feira (26) como um comitê do Congresso americano aprovou um projeto de lei que cria sanções para tentar atingir o ministro. No Comitê Judiciário, a proposta “No Censors on our Shores Act” (sem censores em nosso território) estabelece a deportação e o veto de entrada nos EUA a qualquer estrangeiro que atue contra a liberdade de expressão, violando a Primeira Emenda da Constituição dos EUA. A medida seria parte das medidas para retirar o visto de Moraes.
Nesta quinta-feira (27), o ministro defendeu a soberania do Brasil durante a sessão plenária da corte nesta quinta-feira (27), antes de iniciar o relatório de casos sobre a Lei de Abuso de Autoridade que relata. Ele participa por videoconferência.
“Reafirmo nosso juramento integral de defesa da Constituição brasileira e pela soberania do Brasil, pela independência do Poder Judiciário e pela cidadania de todos os brasileiros e brasileiras, pois deixamos de ser colônia em 7 de setembro de 1822 e com coragem estamos construindo uma República independente e cada vez melhor”, disse.
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