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Após pedido de vista coletivo, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados decidiu adiar nesta terça-feira (27) votação que analisava uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita decisões monocráticas de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

O pedido de vista coletivo foi apresentado pelos deputados Chico Alencar (PSOL-RJ), Orlando Silva (PCdoB-SP), Patrus Ananias (PT-MG) e Welter (PT-PR). A medida vale por duas sessões do plenário da Casa. O texto deverá ser analisado na semana de 9 de setembro.

Projetos na CCJ

O projeto foi pautadoo pela presidente da CCJ, Caroline de Toni (PL-SC), em meio às negociações do STF com o Congresso sobre emendas parlamentares. O Supremo suspendeu o pagamento dos recursos até que o Congresso defina critérios de transparência e rastreabilidade dos recursos.

Na última semana, um acordo foi consensuado entre representantes dos Três Poderes. Os ajustes ainda estão sendo definidos pelo Executivo e Legislativo. O acordo ainda precisará passar pelo plenário do STF.

Pauta da CCJ

Na pauta da CCJ desta terça-feira estava a PEC) que limita decisões monocráticas de ministros do STF. O projeto terá relatoria de Filipe Barros (PL-PR), líder da oposição na Câmara.

Também está prevista a análise da PEC que permite ao Congresso sustar decisões da Suprema Corte, sob relatoria do deputado Luiz Phillipe de Orleans e Bragança (PL-SP), que já apresentou parecer favorável ao texto.

As duas PECs foram encaminhadas para a CCJ na semana passada pelo presidente Arthur Lira (PP-AL).

Também estão na pauta um projeto de 2016, relatado pelo deputado Alfredo Gaspar (União-AL), e outro, de 2022, relatado pelo deputado Gilson Marques (Novo-SC), que amplia as hipóteses de crime de responsabilidade por parte dos ministros do STF.

CCJ

Deputados poderão participar de forma semipresencial após ato assinado por Lira (Foto: Will Shutter/Câmara dos Deputados)

Na reunião de hoje da CCJ, a ala governista pretende tentar obstruir a sessão para que os pareceres sobre os projetos não cheguem a ser lidos.

Na avaliação de parlamentares que fazem parte da comissão, de acordo com o site Metrópoles, a apreciação dos projetos pode ficar prejudicada sem a exigência da presença física dos deputados. Isso porque os deputados poderão participar de forma semipresencial após ato assinado por Lira. A medida pode prejudicar o quórum da sessão.

SAIBA MAIS:

Dino afirma que acordo sobre emendas ainda passará pelo plenário do STF

 

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