Às véspera do de um dos maiores espetáculos a céu aberto e uma das maiores festa populares do Brasil, os ensaios tomam as ruas das comunidades e enchem de expectativas os amantes do samba e do Carnaval. Independentemente da torcida, o sentimento de orgulho, diante da realização, prevalece em todas as pessoas evolvidas.
Seja no corte e na costura de cada alegoria e das inúmeras provas de roupa. Seja no desenvolvimento e escolha do samba em enredo gerando empregos e promovendo a cultura popular brasileira e fortalecendo a nossa resistência cotidiana.
Resistência essa que, de forma significativa, é atravessada por inúmeros casos de intolerância religiosa. Ora! Não podemos nos esquecer que o Carnaval nasceu dos encontros culturais das manifestações afro-brasileiras.
Mesmo guiada pelo regionalismo brasileiro, o Carnaval brasileiro é uma das maiores expressões da cultura popular. No seu centro, está o eixo histórico que nos faz rememoriar o passado apontando para o futuro.
A arte do Carnaval, idealizada e construída pela “gente comum” brasileira, entra na avenida acenando para a ressignificação do presente por meio da cultura, da tolerância, da paz, do respeito e equidade expressando um desejo coletivo.
Não por acaso que os sambas enredos cumprem, com excelência, um ato de resistência ao fazer de seus versos questionamentos às autoridades públicas sobre a falta de promoção da liberdade religiosa e a falta de valorização das culturas afro-brasileiras, africanas e indígenas.
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