Cinco palestinos foram mortos e pelo menos 18 feridos num ataque de militares israelenses em Jenin que durou mais de 12 horas. Dois dos feridos estão em estado crítico.
Três outros palestinos foram mortos em operações militares na aldeia de Yutma, ao sul de Nablus, el-Bireh e na cidade de Qabatiyeh, ao sul de Jenin.
O Crescente Vermelho Palestino disse à Al Jazeera que os soldados israelenses atrasaram seus médicos no fornecimento de ajuda e na evacuação do palestino Mahmoud Abu Haija, de 18 anos, que foi ferido no peito dentro de sua casa. Ele foi evacuado somente depois de ser declarado morto por médicos do lado de fora de sua casa.
Dois dos principais hospitais de Jenin estão sitiados por veículos blindados israelenses, ambulâncias revistadas e duas pessoas detidas dentro das ambulâncias.
Estes ataques constantes e esta pressão era algo que as pessoas temiam que piorasse na Cisjordânia ocupada à medida que o cessar-fogo entrasse em vigor em Gaza.
Os agricultores da Cisjordânia ocupada dizem que enfrentam incursões e violência quase diárias por parte dos colonos israelitas, ao ponto de viverem com medo de verem as suas casas e terras roubadas.
Soma-se a isso a violência que testemunham em áreas urbanas próximas, como a cidade de Jenin e o campo de refugiados onde o exército israelita intensificou os ataques, matando 10 pessoas e ferindo 20 em apenas uma semana.
SALDO DA TRÉGUA
Um total de 26 cidadãos israelitas, 78 palestinianos, 14 tailandeses e um filipino foram libertados desde que a trégua de quatro dias começou na sexta-feira.
Israel recebeu a lista de reféns que serão libertados pelo grupo radical islâmico Hamas ainda hoje
RETORNO PROIBIDO
O exército israelense alertou mais uma vez os palestinos para não viajarem em direção ao norte da Faixa de Gaza, apesar da trégua atualmente em vigor.
Na sexta-feira, pelo menos dois palestinos teriam sido mortos pelas forças israelenses e 11 feridos enquanto tentavam retornar ao norte.
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