A defesa de Jair Bolsonaro (PL) pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a devolução do passaporte do ex-presidente.
No pedido, os advogados alegam que Bolsonaro foi convidado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para visitar Israel entre os dias 12 e 18 de maio.
O passaporte do ex-presidente foi apreendido durante a Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, em 8 de fevereiro.
“É crucial ressaltar que a autorização para esta viagem não acarreta qualquer risco ao processo, especialmente considerando os compromissos previamente agendados no Brasil, que demandam a presença do peticionário após seu retorno de Israel”, diz o documento.
Pedido de Bolsonaro
De acordo com o site Metrópoles, o pedido para que o passaporte do ex-presidente seja devolvido foi feito na última segunda-feira (25), mesmo dia em que o jornal The New York Times revelou que o ex-presidente passou duas noites na Embaixada da Hungria.
Segundo o NYT, Bolsonaro chegou à Embaixada da Hungria na noite de segunda-feira, 12 de fevereiro, e saiu do local na tarde de quarta-feira, 14 de fevereiro, quatro dias depois de ter o passaporte apreendido pela PF.
Câmeras
Câmeras de segurança da Embaixada da Hungria não registraram reuniões, nem a movimentação de chegada ou saída de outras autoridades, no período em que Jair Bolsonaro ficou hospedado lá.
A coluna da jornalista Juliana Dal Piva, do ICL Notícias, teve acesso à íntegra das imagens e verificou que entre a chegada e saída do ex-presidente, apenas uma pessoa esteve visitando ele no local.
O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), visitou o pai na Embaixada da Hungria, em Brasília, quando o ex-presidente ficou hospedado no local. A informação foi publicada pelo jornalista Igor Gadelha, do site Metrópoles, e confirmada pelo ICL Notícias.
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